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14 mitos e verdades sobre a saúde do coração

Manter a saúde do coração em dia é fundamental para que possamos viver com mais qualidade de vida! No entanto, ainda é muito comum encontrarmos notícias nas redes sociais ou escutarmos comentários em uma conversa com os amigos sobre a saúde do coração que não são verdade.

As informações incorretas podem prejudicar a prevenção, o diagnóstico, o tratamento de doenças cardiovasculares e até mesmo prejudicar ainda mais a saúde do coração. Por isso, neste artigo eu vou desmistificar alguns comentários e esclarecer os principais mitos acerca da saúde do coração.

Tire suas dúvidas sobre a saúde do coração 

1. Somente pessoas com mais de 50 anos apresentam problemas do coração

Mito! 

Embora o envelhecimento seja fator de risco para algumas doenças cardíacas, qualquer pessoa, independente do gênero e da idade, pode ser acometida com cardiopatias.

Inclusive, é importante ressaltar que algumas doenças do coração podem estar presentes ao nascimento, como é o caso da cardiopatia congênita, uma anormalidade no desenvolvimento embrionário do coração, levando a alterações na estrutura e função deste órgão. 

Hoje, muitas pessoas ainda negligenciam os cuidados com o coração por acreditarem que ainda não têm idade para se consultarem com um especialista, mas você deve fazer um check-up regularmente se:

  • Tiver histórico familiar de problemas cardiovasculares, independente da sua idade;
  • Apresentar algum dos fatores de risco para o desenvolvimento de cardiopatias, como sedentarismo, obesidade e tabagismo, independente da sua idade;
  • For homem acima de 45 anos, se não tiver histórico para doenças cardíacas;
  • For mulher acima dos 50 anos, se não tiver histórico para doenças cardíacas.

2. Os problemas cardíacos atingem apenas quem está acima do peso

Mito!

A obesidade e o sobrepeso são fatores de risco das doenças cardíacas, mas isso não significa que as cardiopatias se desenvolvem apenas em pessoas que estão acima do peso.

Indivíduos com peso normal, mas que são portadores de doenças metabólicas, como diabetes e colesterol alto, também apresentam chances significativas de desenvolverem doenças cardiovasculares.

3. As emoções influenciam na saúde do coração

Verdade!

Não é segredo para ninguém que a ingestão de gordura, o sedentarismo e o cigarro são inimigos do coração, mas pouca gente sabe que a saúde mental também afeta esse precioso órgão.

A raiva, a tristeza, a ansiedade, a solidão e o estresse, quando em excesso, também são considerados fatores de risco para as doenças cardiovasculares.

Clique aqui e conheça um exercício de respiração para ajudar a controlar a sua ansiedade.

Por exemplo, quando você passa por momentos de estresse com frequência, seja na sua vida pessoal ou profissional, o seu corpo produz algumas substâncias que trazem uma ampla gama de efeitos prejudiciais ao seu corpo.

A produção aumentada de hormônios, como adrenalina e noradrenalina causam contração dos vasos sanguíneos e aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. Vale lembrar que uma elevação aguda da pressão pode causar infarto.

Além disso, o cortisol é capaz de aumentar os níveis de glicose no sangue, o peso corporal e a deposição de gordura no abdômen, o que aumenta, também, o risco de problemas cardiovasculares.

Saúde mental e saúde do coração: por que elas andam lado a lado?

4. Quem pratica atividade física regularmente está livre das doenças cardíacas

Praticar exercícios físicos regularmente é fundamental para a saúde do coração e para prevenir diversos problemas cardiovasculares.

É claro que, quem leva uma vida saudável, pratica atividade física com frequência e mantém uma alimentação saudável possui menores chances de desenvolver doenças coronárias, mas isso não significa que a pessoa que tem um estilo de vida saudável está totalmente livre das doenças cardíacas.

Conheça os benefícios da natação para a saúde do coração e descubra por que correr faz bem para a sua saúde.

5. Café pode reduzir o risco de doença do coração

Verdade! 

Mas é importante ressaltar que o café faz bem à saúde do coração desde que consumido com moderação.

No grão de café há uma substância chamada polifenol, cujas propriedades antioxidantes inibem a ação nociva de radicais livres sobre as paredes de nossas artérias, reduzindo o risco de eventos cardiovasculares. Os polifenóis, junto ao magnésio e potássio presentes nos grãos, favorecem a redução da pressão arterial.

No entanto, é válido lembrar que o consumo excessivo ou em forma de cápsulas de cafeína aumenta o risco de arritmias cardíacas.

Clique aqui e descubra a quantidade de café que você pode tomar por dia.

6. Quem tem arritmia cardíaca não pode praticar atividade física

Como o coração de uma pessoa com arritmia cardíaca pode bater de maneira descompassada, é muito comum acreditar que quem possui a doença não pode praticar exercícios físicos.

Mas, pessoas acometidas por arritmia cardíaca podem ter uma vida normal e praticar atividades físicas, desde que a prática seja indicada por um médico, após avaliação do quadro do paciente. 

Além disso, caso a atividade física seja liberada, é fundamental que ela seja acompanhada por um educador físico.

Conheça os sintomas, causas e fatores de risco da arritmia cardíaca.

7. A alimentação pode fazer toda a diferença na saúde do coração

Verdade!

Não é segredo para ninguém que manter uma alimentação saudável e equilibrada faz muito bem para a saúde, mas com a rotina do dia a dia, acabamos descuidando das refeições e priorizando alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras e açúcares.

O problema é que a alimentação inadequada não é nada benéfica para o corpo, podendo causar hipertensão, dislipidemia e outros problemas cardíacos.

Para fortalecer o seu coração, você pode (e deve) incluir no seu cardápio alimentos ricos em substâncias antioxidantes, fibras e gorduras monoinsaturadas ou poli-insaturadas (gorduras boas). Afinal, dar preferência aos alimentos que fazem bem ao coração, ajuda você a prevenir doenças cardiovasculares. 

Conheça 12 alimentos que são amigos do seu coração.

8. Dor no peito sempre é sinal de infarto

Mito!

A dor no peito é um dos principais sintomas do infarto. Por isso, sempre que sentimos dor no peito, logo pensamos nessa doença.

Contudo, o desconforto no peito também pode ser causado por outras doenças cardíacas, doenças do sistema digestivo ou respiratório, acometimento osteomuscular ou até mesmo ser um indicativo de que há algo errado com a nossa saúde mental. 

Clique aqui e conheça 10 possíveis causas de dor no peito.

9. Quem tem histórico familiar de problema no coração obrigatoriamente desenvolve cardiopatias

Mito!

Embora o histórico familiar seja fator de risco de diversas doenças cardíacas, ter algum familiar com problemas do coração, não significa que você, obrigatoriamente, desenvolverá essa condição, mas a sua probabilidade de ser acometido por uma cardiopatia é maior do que a de uma pessoa que não possui histórico familiar de problemas no coração.

Se o pai ou a mãe tiver algum problema no coração, a probabilidade do filho desenvolver uma doença cardíaca é bastante elevada. E, caso a patologia esteja presente nos dois lados da família, as chances do filho ser acometido por um problema cardíaco é ainda maior.

Já em relação aos avós e tios, a chance de você herdar alguma característica genética é menor, mas, mesmo assim, existe essa probabilidade, sendo importante que você faça um check-up cardiológico regularmente e fique atento aos sinais e sintomas das doenças cardíacas.

10. Fazer comida sem sal diminui as chances de ter pressão alta

Verdade! 

O consumo excessivo de sódio é um dos principais fatores de risco modificáveis para a prevenção e o controle da pressão arterial. A ingestão diária de sódio não deve ser superior a 2 g (o equivalente a 5 g ou uma colher das de chá de sal de cozinha).

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11. Bebidas alcoólicas e energéticos podem induzir problemas cardíacos

Verdade!

O consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode funcionar como agente excitador, elevando a pressão arterial e causando arritmia cardíaca, o que pode levar a morte súbita ou infarto em casos extremos.

Os energéticos também são prejudiciais à saúde do coração por apresentarem alto grau de cafeína em sua composição e por diminuírem a sensação de embriaguez, fazendo que você beba uma quantidade maior da bebida, o que, consequentemente, aumenta a probabilidade de problemas cardíacos.

12. Apenas homens podem sofrer com infartos

Mito!

Durante muito tempo acreditou-se que o infarto atingia apenas os homens, e que as mulheres apresentavam menor incidência de doenças cardíacas. No entanto, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde mostram que as mulheres também são acometidas por doenças cardiovasculares.

Segundo a OMS, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 1/3 de todas as mortes de mulheres no mundo. E, de acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 20 mil óbitos de mulheres são decorrentes de problemas cardiovasculares, sendo o infarto a segunda principal causa das mortes.

13. Vinho faz bem para o coração

Verdade!

Nas uvas e no vinho tinto, está presente uma substância chamada resveratrol, que possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, reduzindo a quantidade de radicais livres e melhorando a saúde do endotélio (camada mais interna dos vasos sanguíneos).

Além disso, o resveratrol reduz o colesterol ruim (LDL) e aumenta o colesterol bom (HDL). Consequentemente, haverá uma redução na formação de placas de gordura na parede dos vasos sanguíneos, evitando assim infarto e outras doenças vasculares.

O consumo moderado e diário de vinho também reduz de forma discreta os níveis da pressão arterial. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, mulheres podem consumir diariamente 90ml de vinho tinto, enquanto os homens podem consumir até 180ml.

Mas atenção! Não devemos nos esquecer que o vinho faz bem à saúde do coração quando consumido com moderação. Seu excesso pode causar efeitos indesejáveis, como o alcoolismo, distúrbios do comportamento, arritmias, miocardiopatias, cirrose, dentre outros.

Não vale aquela desculpa de que “faz bem à saúde do coração” pra tomar todas no final de semana.

14. Você só precisa ir ao cardiologista quando está doente

Mito!

Se você pensa que é preciso ir ao cardiologista apenas quando está doente, saiba que as consultas de rotina com um especialista são essenciais para prevenir doenças. Sem falar que o diagnóstico precoce aumenta, significativamente, as chances de cura e a eficácia do tratamento.

Como a maioria dos problemas cardíacos são silenciosos e algumas de suas manifestações podem ser confundidas com outros problemas de saúde, as consultas regulares com o cardiologista se tornam ainda mais importantes.

Ademais, é importante lembrar que cerca de 80% dos fatores que dão origem às doenças do coração podem ser modificados se forem diagnosticados precocemente, sendo fundamental que você faça um check-up cardiológico regularmente.

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Dra. Ana Raquel Superbi Vidal
Cardiologia e Ecocardiografia
CRM-MG 54452 | RQE 53096

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